Sim!!!
É uma nova fase de desenvolvimento na vida do ser humano, e como as demais que a antecederam, tem suas características e peculiaridades.
Estudar e se aprofundar sobre a depressão na velhice faz toda a diferença no atendimento psicoterápico ao idoso.
Algumas crenças comuns a maioria da população não idosa perpetuam algumas idéias preconcebidas e preconceituosas sobre a velhice e o envelhecer.
Deprimidos envelhecem, e isso é fato.
O envelhecimento não cura depressão.
Adulto deprimido possivelmente se manterá deprimido na velhice.
Porém, não deprimidos envelhecem, e podem vir a se deprimir por fatores associados às perdas naturais que a velhice saudável impõe.
Imagine se for um envelhecimento com patologias orgânicas...
Enfim, a senescência (envelhecimento não patológico) tem suas características, tal qual a adolescência.
Tempo de intensas mudanças corporais e psíquicas...
Voltando à patologia em si...depressão é depressão e ponto.
O foco do tratamento é a elevação do humor... o aumento da capacidade de tolerância à frustração e às perdas... ressignificação de pensamentos disfuncionais acerca do processo de envelhecimento... ressignificação de crenças "preconceituosas" que nos acompanharam por toda uma vida e que na velhice nos incapacitam no enfrentamento da nova realidade que se apresenta.
Em nosso organismos, há quatro substâncias químicas naturais: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.
É uma nova fase de desenvolvimento na vida do ser humano, e como as demais que a antecederam, tem suas características e peculiaridades.
Estudar e se aprofundar sobre a depressão na velhice faz toda a diferença no atendimento psicoterápico ao idoso.
Algumas crenças comuns a maioria da população não idosa perpetuam algumas idéias preconcebidas e preconceituosas sobre a velhice e o envelhecer.
Deprimidos envelhecem, e isso é fato.
O envelhecimento não cura depressão.
Adulto deprimido possivelmente se manterá deprimido na velhice.
Porém, não deprimidos envelhecem, e podem vir a se deprimir por fatores associados às perdas naturais que a velhice saudável impõe.
Imagine se for um envelhecimento com patologias orgânicas...
Enfim, a senescência (envelhecimento não patológico) tem suas características, tal qual a adolescência.
Tempo de intensas mudanças corporais e psíquicas...
Voltando à patologia em si...depressão é depressão e ponto.
O foco do tratamento é a elevação do humor... o aumento da capacidade de tolerância à frustração e às perdas... ressignificação de pensamentos disfuncionais acerca do processo de envelhecimento... ressignificação de crenças "preconceituosas" que nos acompanharam por toda uma vida e que na velhice nos incapacitam no enfrentamento da nova realidade que se apresenta.
Em nosso organismos, há quatro substâncias químicas naturais: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.
Quando nosso cérebro libera uma dessas substâncias químicas, nos sentimos bem.
Porém, cada uma dessas substâncias tem um trabalho especial para fazer e se apaga assim que o trabalho é feito.
Por exemplo, a serotonina flui quando você se sente importante.
Sentimentos de solidão e até mesmo a depressão são respostas químicas à ausência de serotonina.
A baixa produção de qualquer uma dessas substâncias tem efeito depressivo no humor.
Nos últimos anos, pesquisas sobre como manipular a produção dessas substâncias através do uso de drogas tem levado a avanços no tratamento da depressão.
Porém, avanços da neurociência também tem permitido o uso de estratégias não farmacológicas na tentativa de elevar os níveis de serotonina: uma delas é o ato de recordar momentos felizes.
Um dos sintomas da depressão é esquecer situações felizes.
A recordação desses momentos ativa regiões cerebrais que liberam tais substâncias, levando à "revivência" do evento tal qual foi experimentado à sua data original, como num sonho, quando se revive as sensações como se os eventos felizes estivessem acontecendo naquele exato momento. E dá-se a liberação química, o que eleva o humor deprimido.
Olhar fotos antigas ou conversar com um amigo pode ajudar a refrescar a memória e elevar o humor.
Porém, cabe ao profissional diferenciar estado depressivo de depressão patológica.
No segundo caso, indicam-se os tratamento farmacológicos e não farmacológicos associados, estando as psicoterapias, e em particular as terapias cognitivo-comportamentais, como as que melhores resultados oferece.
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