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Mostrando postagens de 2017

Nada a declarar...a imagem diz tudo!!!!

PSICOterapia é com PSICÓLOGO - legislação

Segue abaixo a resposta que recebi por e-mail do Conselho de Psicologia, após enviar mensagem solicitando as referências legais que embasam o fato do termo PSICOTERAPIA não ser de uso PRIVATIVO dos PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS: Prezada Lais,  "Em atenção ao seu email, informamos o que segue: 1. A Constituição da República Federativa do Brasil determina: Art. 5°- Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos: inciso II “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” e  Inciso XIII "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;" 2. A LEI Nº 4.119, DE 27 DE  AGOSTO DE 1962 estabelece   : Art. 13. - Ao portador do diploma de Psicólogo é conferido o direito de ensinar Psicologia nos vários cursos de que trata esta lei, observadas as exigências legais específicas, e a exercer a profissão de Psicólogo. § 1º C...

O que é uma IDEIA LEGISLATIVA?

Quem pode apresentar Ideias Legislativas? Qualquer pessoa que se cadastrar no nosso portal pode enviar Ideias Legislativas para criar novas leis ou alterar as leis atuais. Como faço para enviar uma Ideia Legislativa? É preciso se cadastrar no nosso Portal. Em seguida, acesse a  página das Ideias Legislativas  e clique em “Enviar ideia”. Antes de enviar sua proposta, verifique se já existe na lista de ideias abertas outra com o mesmo conteúdo. Várias ideias semelhantes terminam diluindo o apoio dos demais cidadãos. Posso enviar mais de uma Ideia Legislativa? Sim. Você pode enviar quantas Ideias Legislativas quiser, mas elas não podem ser repetidas. Posso enviar uma Ideia Legislativa semelhante à Ideia de outra pessoa? Sim. No entanto, sua ideia não pode ser igual a outra que você já tenha enviado e esteja aberta para receber apoios. Quem pode apoiar as Ideias Legislativas? Qualquer pessoa que se cadastrar no nosso portal pode apoiar as Ideias Legislativas que...

Psicoterapia ser termo privativo de psicólogos e psiquiatras

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=93807 O termo psicoterapia é usado por profissionais não Psicólogos ou Psiquiatras devido à Constituição Federal, art.5°, Inciso.XIII, que diz: "é livre o exercício de qualquer trabalho,ofício ou profissão atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer." Faça-se esta lei e protejamos a saúde mental da população leiga. Grande número de profissionais com formações diversas, muitas vezes breves, divulgam seus trabalhos como psicoterapeutas levando a população leiga a contratá-los, achando que são Psicólogos.  Preocupam os riscos que tais "profissionais" oferecem à saúde mental de quem os contrata, agravando ou cronificando quadros depressivos, ansiosos e transtornos de personalidade. Com saúde não se brinca!!! Não se brinca com saúde MENTAL!!!

PSICOterapia é com PSICÓLOGO

É com orgulho e entusiasmo que vejo uma Ideia ganhando voz e volume. Esta imagem foi gerada pelo CRP-PR, após tomar conhecimento de iniciativa popular que propõe uma Ideia Legislativa que, se atingir a marca de 20.000 apoios até fevereiro de 2018, se tornará tema a ser debatido no Senado Federal. Fundamental VOTAR para apoiar a causa. https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=93807 Fundamental COMPARTILHAR para aumentar a VOZ para que TODOS POSSAM TOMAR CONHECIMENTO DO MOVIMENTO.

Autopsicofobia

Recebi de um colega de profissão a imagem acima exposta. Deu-se início a uma reflexão que me levou a cunhar uma expressão que confesso não sei se existe. Mas foi a maneira mais sintética que encontrei de expressar uma ideia que me veio prontamente a cabeça. Fui ao dicionário na web, em busca da palavra AUTOPSICOFOBIA. Somente encontrei o vocábulo 'psicofobia', cuja definição segue:  Preconceito contra os portadores de deficiências e transtornos mentais. Mas por quê AUTOpsicofobia? Se psicofobia se refere àqueles que tem preconceito CONTRA portadores de deficiências e transtornos mentais... ...como se referir àquele que tem o transtorno mental e tem preconceito contra quem tem transtornos mentais? Condição triste e difícil, de quem não consegue ter humildade para aceitação de sua condição, e por consequência fica impossibilitado de buscar tratamento. Condenado por seu próprio preconceito, a permanecer no tão temido 'mundo' dos que possuem tra...

Locus de controle

Ele(a) NÃO LEMBRA mais de mim!!!

São depoimentos frequentes na prática com cuidadores de pacientes com demência, seja qual for sua etiologia: ...meu pai me esqueceu... ...minha mãe só lembra de mim quando era jovem... ...só lembra dos meus filhos quando eram pequenos... ...chama pelos familiares que já morreram... ...procura a esposa falecida... ...tem MEDO de mim... Correção : ela NÃO te ESQUECEU!!! ela(e) lembra muito bem de ti... só não se lembra da data em que está vivendo... só não lembra que o tempo passou... só não sabe que tanto você quanto ela(e) envelheceram...  só não sabe que os netos cresceram... que a esposa(marido) e familiares faleceram... Só não te reconhece... por isso pode ter medo de sua presença... reapresente-se sempre que necessário... como uma pessoa amiga... contando-lhe sobre as suas qualidades... descrevendo as coisas boas que faz por ele(a) IMPORTANTE lembrar: o(a) paciente precisa concordar com o que seja bom (banhos normalmen...

Saudade dos que já se foram - III

Se o paciente não retém mais informações devido a falhas na memória de curto prazo, é infrutífero comunicar-lhe noticias tristes, como a morte de alguém.  Assim como ele não lembra se almoçou não se lembrará da informação da morte de alguém.  E um comunicado de falecimento sempre deve ser cuidadoso, pois trás sofrimento. Principalmente quando estamos falando de pessoas afetivamente muito importantes. Quando a pergunta por pessoas conhecidas que já morreram surgir, é melhor não confrontar e adiar qualquer pedido de encontro com a pessoa falecida.  Por exemplo, dizendo que vamos vê-la após o banho...ou jantar... A tendência, quando não há confronto do cuidador com a necessidade/desejo do paciente é de que este relaxe e acabe esquecendo...nem que seja por poucas horas. 

Quando o terapeuta não é Psicólogo - RISCOS !!!!!

Dando continuidade ao tema URGENTE sobre o uso do nome psicoterapia de forma indiscriminada, por profissionais cuja formação acadêmica NÃO passa pela formação em PSICOLOGIA ou PSIQUIATRIA, fico com a pergunta: Quais os RISCOS para quem procura um psicoterapeuta e não se certifica da formação acadêmica do mesmo?  Segue o link da postagem em que inicio a reflexão, para quem não leu: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6144518556410783280#editor/target=post;postID=5479622125210910550;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=1;src=postname então... envolve RISCOS? Sim!!!! Quando a pessoa que procura ajuda não aparenta ter qualquer patologia psíquica ou desconhece ou recusa qualquer diagnóstico psiquiátrico, pode haver RISCO, sim.  É possível que se abra um quadro agudo em sessão, justamente pela falta de conhecimento técnico/científico do "terapeuta" em previsão e controle de variáveis na própria sessão. Um psicólogo ou psiquiatra reconhece sinais...

Seu psicoterapêuta é PSICÓLOGO?

Pode parecer absurda a questão que o título convoca, mas é  a mais pura manifestação da realidade. E acredito que cabe aos profissionais da área de saúde alertarem à população leiga sobre o assunto. Quantos de nós resistimos inicialmente à ideia de que precisamos de ajuda profissional para o gerenciamento emocional em determinadas fases da vida? Quantos de nós, após admitirmos para nós mesmos tal necessidade, não resistimos a admiti-la perante nossos pares, familiares, amigos mais íntimos ou conhecidos ? Quantos de nós, para admitirmos tal necessidade, precisamos vencer nossos próprios preconceitos e os preconceitos da sociedade com relação à terrível e estigmatizadora crença popular de que "Psi" é coisa para malucos. Afinal, eu não sou maluco...malucos são os outros... Enfim... ... a legislação brasileira anda a passos de cágado em direção a reconhecer a necessidade de que práticas que envolvam o psiquismo humano precisam ser administradas por profissionais esp...

Quem deixou meus pais envelhecerem? POR RUTH MANUS

Imperdível a leitura!!! Gratidão pelas palavras tão bem escritas pelas mãos de Ruth Manus O combinado não era eles serem jovens para sempre? Meus pais não são velhos. Quer dizer, velho é um conceito relativo. Aos olhos da minha avó são muito moços. Aos olhos dos amigos deles, são normais. Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. Mas sempre me causando alguma estranheza. Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. Afinal, são apenas números. Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis....

Depressão na velhice é diferente?

Sim!!! É uma nova fase de desenvolvimento na vida do ser humano, e como as demais que a antecederam, tem suas características e peculiaridades. Estudar e se aprofundar sobre a depressão na velhice faz toda a diferença no atendimento psicoterápico ao idoso. Algumas crenças comuns a maioria da população não idosa perpetuam algumas idéias preconcebidas e preconceituosas sobre a velhice e o envelhecer. Deprimidos envelhecem, e isso é fato.  O envelhecimento não cura depressão.  Adulto deprimido possivelmente se manterá deprimido na velhice. Porém, não deprimidos envelhecem, e podem vir a se deprimir por fatores associados às perdas naturais que a velhice saudável impõe.  Imagine se for um envelhecimento com patologias orgânicas...  Enfim, a senescência (envelhecimento não patológico) tem suas características, tal qual a adolescência.  Tempo de intensas mudanças corporais e psíquicas...                 ...
O Dr. Juan Hitzig estudou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que além das características biológicas, o denominador comum entre todos eles esta em suas CONDUTAS E ATITUDES. cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nos trilhões de células que formam um organismo - explica. As condutas "S": serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sexo, sono, sorriso, promovem secreção de SEROTONINA. Enquanto as condutas "R": ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistências,facilitam a secreção de CORTISOL, um hormônio "CORROSIVO" para as células, que acelera o envelhecimento. As Condutas "S" geram atitudes "A" - ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação, As Condutas "R" pelo contrário geram atitudes "D" - depressão, desanimo, desespero, desolação. Aprendendo esse alfabeto emocional lograremos viver mais tempo e melhor, porque o "sangue ruim...

Tristeza aliviada

Sobre a dor da perda e o alívio de ver o ser amado se libertar do aprisionamento de dentro de si mesmo. Quando a morte liberta paciente e cuidadores familiares do sofrimento promovido pelas demências. O trabalho com a população idosa, em particular com idosos com síndrome demencial, nos aproxima do sofrimento que a perda de funções cerebrais nos pacientes promovem em toda a família. As perdas são progressivas e vão se agravando com o tempo. Também acompanham as alterações de comportamento,, sendo descritas pelos familiares e cuidadores como as mais desafiadoras na doença. Em termos práticos, para dar uma real noção do que estamos falando, os idosos com síndrome demencial, seja a de Alzheimer ou as de outras etiologias, apresentam algumas características em comum: o idoso/a vai lenta e gradualmente "desaprendendo" tudo o que aprendeu desde seu nascimento até o início da vida adulta, quando já apresenta um cérebro completamente formado, biologicamente falando. o i...

Ser mãe e filha ao mesmo tempo...

Com a proximidade do Dia das Mães, começo a refletir sobre o tema. Mulheres de meia idade que procriaram e que tem mães vivas, muitas vezes se encontram na simultânea posição de ser mãe e filha. Excelente oportunidade para praticar a empatia e se colocar ora em uma posição , ora em outra. Fica a certeza de que mão é uma só...mesmo que tenha um ou muitos filhos. Fica a certeza de que cada filho é único...em seu temperamento, personalidade...enfim, em suas particularidades. Mas não, para cada filho existe uma mãe. A cada filho que nasce, nasce uma mãe nova. Pois essa mãe precisa se renovar para se ajustar às necessidades únicas que o novo ser que nasce demanda. Várias mães num único corpo. Parece estranho pensar assim... Na prática profissional, é comum ao atender idosos, que se faça contato com os filhos/as. principalmente quando se trata de uma velhice com alguma patologia. E no discurso de cada filho encontramos a descrição psíquica, e não física, de uma mulher....

Sindrome crepuscular. comum na DA.

O entardecer leva a essa necessidade de retorno à casa, lugar onde supostamente estamos em segurança. Alterar a iluminação ANTES que o paciente perceba que o fim do dia está chegando. Acender todas as lampadas da casa e fechar cortinas pode ajudar. O segundo problema é o paciente não reconhecer que a atual casa é dele. O cérebro está perdendo massa e função. Uma dessas perdas é a orientação no tempo. eles não sabem qual o dia, o mês, ou o ano em que estão vivendo. Também não sabem quantos anos têm. A cada dia eles acordam com uma sensação diferente, que lhes dá pistas de com que idade estão. Geralmente se reconhecem por volta dos 35 a 50 anos. Possivelmente é para essa casa que querem voltar. Alguns choram, e além da casa querem os pais. Aí possivelmente estão se sentindo com menos de 10 anos, e seria para essa casa que desejariam retornar.